14 de julho de 2014

Seagri adota medidas para evitar doença do guaraná na lavoura baiana



Maior produtor mundial de guaraná, a Bahia adota medidas para evitar que o superbrotamento do guaranazeiro, doença já presente na Amazônia, se propague na Bahia. Com esse objetivo, entre os dias 10 e 15 de agosto, três pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental - fitopatologista, geneticista e especialista em manejo da cultura – virão ao estado capacitar técnicos da área.
Participarão do treinamento técnicos da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgãos vinculados à Secretaria da Agricultura (Seagri), e também da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e de cooperativas da região sul.

“É indispensável esta transferência de tecnologia, entre os especialistas da Embrapa e os técnicos na Bahia, que serão capacitados tornando-se multiplicadores de conhecimento”, disse o secretário da Agricultura, Jairo Carneiro.
 A medida foi adotada durante reunião do secretário com a Câmara Setorial do Guaraná, realizada na quinta-feira (10), após a identificação de possíveis sinais da doença em duas propriedades rurais do município de Taperoá.
O guaraná é uma planta nativa da Amazônia, que se adaptou bem ao solo e clima do baixo sul da Bahia, onde estão os maiores produtores do mundo. “O baixo sul produz em média 3.200 toneladas de guaraná anualmente, cerca de 72% da produção mundial. Os estados da região norte do Brasil produzem  em média 1.200 toneladas por ano”, informou o secretário executivo da Câmara Setorial do Guaraná, Gerval Teófilo.

Ras – GF
11.07.2014

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