No
jaleco, estetoscópio, aparelho de medir pressão, termômetro e chip. Sim, na
recém-inaugurada UPA de Mesquita, médicos carregam sob a roupa um microchip que
monitora seus passos. E não são apenas eles. Todos os profissionais de saúde
andam com chip na roupa. Sensores espalhados em vários pontos da unidade
detectam quem sai e quem entra, ajudando no controle da frequência e,
principalmente, da permanência. Em 90 dias, a previsão é a de que tudo por ali,
desde remédios e seringas a material de limpeza, esteja “chipado”.
O
sistema, que será instalado também nas UPAs de Queimados e Nova Iguaçu I
(Cabuçu) e II (Três Corações), permitirá ainda um acompanhamento mais efetivo
dos protocolos de higiene, a fim de reduzir a infecção hospitalar. Isso porque,
se o profissional de saúde passar por uma das portas da UPA vestindo jaleco, o
sensor apitará e acenderá uma luz vermelha, sinalizando que ele deve retirá-lo
para ir à rua.
Além dos
jalecos, os lençóis já estão monitorados. Nesta segunda etapa, artigos de
limpeza receberão chips.
O sistema
de identificação por radiofrequência, RFID (na sigla, em inglês), lê a
informação gravada no chip. Esses dados gravados criam o DNA do jaleco, dizem
quantas vezes ele foi lavado, quem o está vestindo naquele dia, se o portador
pode deixar a unidade portando o uniforme. Na porta do almoxarifado, há um
leitor de digital. Quando o funcionário sai do setor, sensores fazem a baixa
automática do que foi retirado ou incluem o que foi deixado lá. O sistema cruza
informações e mostra quem retirou o que.
Fonte:
Extra-Rio
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