14 de dezembro de 2014

Famílias de agricultores baianos serão assentadas no Projeto Pajeú




Mais 30 famílias de agricultores familiares vão ser assentadas no Projeto Pajeú, no município baiano de Ponto Novo/Caldeirão Grande, no centro norte do estado, ocupando uma área de mais de 61 mil metros quadrados. Para tanto, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) assinou nesta sexta-feira (12), com o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura (Seagri), contrato de cessão de uso, com o objetivo de implantar uma unidade de demonstração com modelo diferenciado de reforma agrária.

O secretario estadual da Agricultura, Jairo Carneiro, destacou o apoio do governador Jaques Wagner à agricultura familiar da Bahia. “Os movimentos sociais sempre foram e continuam sendo grandes parceiros porque é uma concepção de governar com intensa participação social”. Já o secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), César Lisboa, afirmou que, “de forma conjunta, [estamos] integrando as estruturas do Governo do Estado para melhorar a vida no campo”.
Na área cedida, seis hectares serão destinados à instalação de uma unidade de demonstração coletiva, cabendo ainda a cada família um lote também de seis hectares, dos quais um será irrigado. Segundo o superintendente regional do Incra na Bahia, Luiz Gugé, “esse é um momento histórico no estado, de construção de um novo modelo de reforma agrária, e o próximo passo é oferecer a essas famílias toda estrutura de habitação, assistência técnica, doação de mudas, irrigação, créditos e financiamentos, para manutenção do homem no campo produzindo com sustentabilidade e qualidade de vida”.
“Setenta por cento das famílias do assentamento são formadas por jovens e esta ação renova as esperanças dessas pessoas de permanecer no campo, fazendo de suas terras uma empresa de onde retiram sua sobrevivência através da comercialização da produção”, disse o coordenador do Movimento dos Pequenos Agricultores de Ponto Novo (MPA), Edivagno Rios. Ele ressaltou que, por meio de um convênio celebrado com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), já está prevista para ser iniciada a plantação de sementes criolas no assentamento.

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