Dois espetáculos de dança e um filme serão apresentados entre esta quinta (5) e sábado (7) em Itacaré, numa circulação de repertório dos artistas-gestores da Dimenti Produções Culturais. ‘Souvenir’, de Jorge Alencar, ‘Desastro’, de Neto Machado, e o curta ‘Laje do Céu’, de Leonardo França, voltam a encontrar plateias baianas como parte de ‘Móbile’, projeto de manutenção do grupo que completa 18 anos em 2016. Toda a programação é gratuita e integra também o projeto A Dança Ocupa o Porto, realizado pela Casa Ver Arte. A itinerância depois seguirá para Santo Amaro e Salvador, ainda neste mês de maio. A iniciativa é apoiada pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCB), mecanismo de fomento à cultura gerido pelas secretarias de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e da Fazenda (Sefaz).
A passagem por Itacaré começa na quinta-feira, às 17h, no Hostel Casarão Verde, com ‘Souvenir’. Feita para acontecer em quintais de casas, terraços e outros espaços a céu aberto, durante o pôr do sol, a peça, estreada em 2011 e já encenada nas cinco regiões do país, é para todos os públicos. Bagunças coreográficas, delírios musicais e fantasias cinematográficas encenam muitas infâncias, que, aqui, não dizem respeito a uma etapa cronológica, mas a uma pulsão criadora de vida. Danças brasileiras – caboclinho, frevo, carnaval – e outros materiais performativos, que abarcam lutas marciais, desenhos animados e jograis escolares, se reúnem na atmosfera caseira transmutada.
Já ‘Desastro’, criado em 2012 e também apresentado em diversas cidades do Brasil, tem sessão na sexta-feira, às 18h30, no Centro Cultural Porto de Trás. Trata-se de um espetáculo para pré-adolescentes e adolescentes – mas também para adultos nostálgicos e fãs de David Bowie. Uma música do astro, “Space Oddity”, inspira o roteiro e dá o tom de toda a cena. O hit trata de uma viagem ao espaço, de uma tentativa de explorar o desconhecido. Recriando a aventura de Major Tom, da letra da canção, Desastro transforma um playground no universo sideral e inventa uma ficção científica protagonizada por superamigos. Os efeitos especiais e a atmosfera espacial são feitos de forma analógica, como uma brincadeira. O interruptor da parede cria o strobo, a luz fria dá cor ao ambiente e os pequenos pisca-piscas de natal pelo chão abrem diversas possibilidades.
Completando a programação, na mostra Cine Corpo, na sexta e no sábado, às 16h30, no Centro Cultural Porto de Trás, o curta ‘Laje do Céu’ (2012) reflete a atitude da direção, montagem e roteiro de Leonardo França, que trabalha em seus filmes com a ideia de ‘argumento detonador’, ao invés de um roteiro prévio tradicional. Essa escolha orienta o interesse por uma criação processual, na qual uma situação detonadora conduz as cenas seguintes. “Laje do Céu” é um docdança que constrói observações coreográficas de Itiúba, no sertão baiano, habitada por games, vaqueiros, motoboys, cactos e internet. O curta passeia pelas contradições de uma cidade do interior do Brasil, num tempo que avança retornando e retorna avançando. Neste lugar real e imaginário, o retrovisor da memória traz vento na cara, no vestido e no espelho.
A passagem por Itacaré começa na quinta-feira, às 17h, no Hostel Casarão Verde, com ‘Souvenir’. Feita para acontecer em quintais de casas, terraços e outros espaços a céu aberto, durante o pôr do sol, a peça, estreada em 2011 e já encenada nas cinco regiões do país, é para todos os públicos. Bagunças coreográficas, delírios musicais e fantasias cinematográficas encenam muitas infâncias, que, aqui, não dizem respeito a uma etapa cronológica, mas a uma pulsão criadora de vida. Danças brasileiras – caboclinho, frevo, carnaval – e outros materiais performativos, que abarcam lutas marciais, desenhos animados e jograis escolares, se reúnem na atmosfera caseira transmutada.
Já ‘Desastro’, criado em 2012 e também apresentado em diversas cidades do Brasil, tem sessão na sexta-feira, às 18h30, no Centro Cultural Porto de Trás. Trata-se de um espetáculo para pré-adolescentes e adolescentes – mas também para adultos nostálgicos e fãs de David Bowie. Uma música do astro, “Space Oddity”, inspira o roteiro e dá o tom de toda a cena. O hit trata de uma viagem ao espaço, de uma tentativa de explorar o desconhecido. Recriando a aventura de Major Tom, da letra da canção, Desastro transforma um playground no universo sideral e inventa uma ficção científica protagonizada por superamigos. Os efeitos especiais e a atmosfera espacial são feitos de forma analógica, como uma brincadeira. O interruptor da parede cria o strobo, a luz fria dá cor ao ambiente e os pequenos pisca-piscas de natal pelo chão abrem diversas possibilidades.
Completando a programação, na mostra Cine Corpo, na sexta e no sábado, às 16h30, no Centro Cultural Porto de Trás, o curta ‘Laje do Céu’ (2012) reflete a atitude da direção, montagem e roteiro de Leonardo França, que trabalha em seus filmes com a ideia de ‘argumento detonador’, ao invés de um roteiro prévio tradicional. Essa escolha orienta o interesse por uma criação processual, na qual uma situação detonadora conduz as cenas seguintes. “Laje do Céu” é um docdança que constrói observações coreográficas de Itiúba, no sertão baiano, habitada por games, vaqueiros, motoboys, cactos e internet. O curta passeia pelas contradições de uma cidade do interior do Brasil, num tempo que avança retornando e retorna avançando. Neste lugar real e imaginário, o retrovisor da memória traz vento na cara, no vestido e no espelho.
Fonte: Ascom/Secult
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