Implementação de políticas de desenvolvimento da atividade cacaueira na Bahia, para fomentar o aumento da produção de commodities, e melhoria da produtividade do cacau fino, de especialidade, destinado à fabricação de chocolate. Esse foi o ponto de partida das discussões que envolveram as secretarias estaduais da Agricultura,por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adab), de Desenvolvimento Econômico (SDE), do Meio Ambiente (Sema), de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), na quarta-feira (17), em Salvador.
Entre os eixos estratégicos traçados durante o encontro estão Educação fitossanitária, fiscalização e desenvolvimento de pesquisas para produção de mudas resistentes, foram alguns dos eixos estratégicos traçados. Em relação às ações fitossanitárias, a coordenadora do Programa de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro da Adab, Catarina Cotrim, ressaltou que “as medidas de prevenção acontecem de forma atrelada com a assistência técnica (Ater), promovendo capacitação dos seus atores, que também servirão de observadores no monitoramento das áreas de produção de cacau”.
Segundo Cotrim, a revisão da legislação que regula a política de importação, por meio da articulação entre as secretarias e o Ministério da Agricultura (Mapa), além da estruturação das barreiras fitossanitárias do Estado, são imprescindíveis para impedir a entrada de pragas nas lavouras baianas, a exemplo da Monilíase, ameaça com grande potencial de devastação, já que a Bahia é Zona Livre desta doença.
O secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, explicou que outras pragas que não estão relacionadas diretamente com o cacau, com risco de entrada no estado, também estão sendo monitoradas pela Adab na região. “A Sigatoca Negra, por exemplo, que ataca principalmente a cultura da banana, também é uma grande preocupação na região, pois trata-se de uma alternativa forte de produção, de forma consociada com o cacau”.
Fortalecimento das barreiras fitossanitárias
Para ele, entre ações de desenvolvimento da cacauicultura, “a curto prazo, o fortalecimento das barreiras fitossanitárias, para blindar, notadamente os principais polos produtores de cacau, paralelamente às medidas de longo e médio prazos, a exemplo do ajuste da política de importação pelo Mapa, sanariam alguns dos entraves do setor, inclusive a forma como está sendo aplicado atualmente o Drawback (política de importação de insumos para reexportação com isenção de impostos). Os cacauicultores baianos vivem momento de retomada da produção, então, precisamos nos cercar de todas as medidas possíveis de prevenção”.
O objetivo é sistematizar um planejamento, com cada instituição envolvida dando sua contribuição, e partir para a prática. O chefe da Divisão do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec/Sueba), Adonias de Castro Filho, informou que serão priorizados três modelos de produção - cultivos agroflorestais, promovendo a diversificação da produção, com o cacau consociado com outras culturas, a exemplo da banana e do eucalipto; modernização do cabruca, sistema agroflorestal que se caracteriza pelo plantio dessa fruta sob a sombra das árvores da Mata Atlântica, após ter sido ‘cabrocada’, ou seja, a mata ter sido aberta para plantação dos cacaueiros, preservando as árvores que fazem o sombreamento, e mecanização no manejo intensivo do cacau.
O superintendente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro, chamou a atenção para o potencial da cadeia produtiva do cacau, que vem se especializando a cada dia na produção de chocolates finos, com destaque para os territórios do Médio Rio de Contas, litoral sul e baixo sul, podendo-se fomentar o turismo rural na região. “Além de valorizar o produto, temos na região cacaueira atrativas belezas naturais. A importância da assistência técnica para o aumento da produção e produtividade da cultura também foi um dos assuntos principais ressaltados pelo coordenador”, enfatizou Ribeiro.
Fonte: Ascom/Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri)
Entre os eixos estratégicos traçados durante o encontro estão Educação fitossanitária, fiscalização e desenvolvimento de pesquisas para produção de mudas resistentes, foram alguns dos eixos estratégicos traçados. Em relação às ações fitossanitárias, a coordenadora do Programa de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro da Adab, Catarina Cotrim, ressaltou que “as medidas de prevenção acontecem de forma atrelada com a assistência técnica (Ater), promovendo capacitação dos seus atores, que também servirão de observadores no monitoramento das áreas de produção de cacau”.
Segundo Cotrim, a revisão da legislação que regula a política de importação, por meio da articulação entre as secretarias e o Ministério da Agricultura (Mapa), além da estruturação das barreiras fitossanitárias do Estado, são imprescindíveis para impedir a entrada de pragas nas lavouras baianas, a exemplo da Monilíase, ameaça com grande potencial de devastação, já que a Bahia é Zona Livre desta doença.
O secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, explicou que outras pragas que não estão relacionadas diretamente com o cacau, com risco de entrada no estado, também estão sendo monitoradas pela Adab na região. “A Sigatoca Negra, por exemplo, que ataca principalmente a cultura da banana, também é uma grande preocupação na região, pois trata-se de uma alternativa forte de produção, de forma consociada com o cacau”.
Fortalecimento das barreiras fitossanitárias
Para ele, entre ações de desenvolvimento da cacauicultura, “a curto prazo, o fortalecimento das barreiras fitossanitárias, para blindar, notadamente os principais polos produtores de cacau, paralelamente às medidas de longo e médio prazos, a exemplo do ajuste da política de importação pelo Mapa, sanariam alguns dos entraves do setor, inclusive a forma como está sendo aplicado atualmente o Drawback (política de importação de insumos para reexportação com isenção de impostos). Os cacauicultores baianos vivem momento de retomada da produção, então, precisamos nos cercar de todas as medidas possíveis de prevenção”.
O objetivo é sistematizar um planejamento, com cada instituição envolvida dando sua contribuição, e partir para a prática. O chefe da Divisão do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec/Sueba), Adonias de Castro Filho, informou que serão priorizados três modelos de produção - cultivos agroflorestais, promovendo a diversificação da produção, com o cacau consociado com outras culturas, a exemplo da banana e do eucalipto; modernização do cabruca, sistema agroflorestal que se caracteriza pelo plantio dessa fruta sob a sombra das árvores da Mata Atlântica, após ter sido ‘cabrocada’, ou seja, a mata ter sido aberta para plantação dos cacaueiros, preservando as árvores que fazem o sombreamento, e mecanização no manejo intensivo do cacau.
O superintendente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro, chamou a atenção para o potencial da cadeia produtiva do cacau, que vem se especializando a cada dia na produção de chocolates finos, com destaque para os territórios do Médio Rio de Contas, litoral sul e baixo sul, podendo-se fomentar o turismo rural na região. “Além de valorizar o produto, temos na região cacaueira atrativas belezas naturais. A importância da assistência técnica para o aumento da produção e produtividade da cultura também foi um dos assuntos principais ressaltados pelo coordenador”, enfatizou Ribeiro.
Fonte: Ascom/Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri)
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